PROGRAMA METAMORFOSE

Acelere o processo de transformação e crescimento da sua EMPRESA com um governance forte

Antecipar riscos, prever alternativas e tomar decisões estratégicas perante o atual contexto complexo e incerto requer uma estrutura de governo sólida e sustentável. A Associação BRP e o IPCG juntaram-se para criar um programa integrado de governance e ajudar as PME nacionais a desenvolverem um governance mais robusto e, consequentemente, a crescer e a ganhar competitividade no mercado nacional e global.

PROGRAMA METAMORFOSE

O impacte de um bom governance no desempenho financeiro e operacional

+ LUCROS
29%

As cotadas com melhores práticas de governance são 29% mais eficientes em gerar lucros para a mesma quantidade de recursos financeiros alocados

+ CASH FLOW
3,4X

As empresas com boas práticas de governance geram cash-flows 3,4 vezes superiores nas suas operações

+ LIQUIDEZ
25%

Empresas com um governance forte têm 25% mais liquidez. Como tal, têm mais condições para saldar dívidas de curto prazo

+ RESILIÊNCIA
2X

As empresas com boas práticas de governance têm o dobro da resiliência perante incidentes ou falhas operacionais

Fonte: “Corporate governance and company performance”, Grant Thornton, 2019

10 PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA MELHOR COMPREENDER O GOVERNANCE

Compreender o âmbito e a relevância do governance no contexto das PME portuguesas deve ser o primeiro passo para iniciar o processo de transformação da sua organização.

Preparámos 10 perguntas e respostas simples que ajudam a entender o Governance e os seus efeitos no desempenho das organizações,

1. O QUE É O CORPORATE GOVERNANCE?

O corporate governance é um conjunto de regras e condutas que enquadram e orientam a organização, a administração e o controlo das empresas. A adoção de boas práticas de governance permitirá à empresa um desenvolvimento sólido e sustentável.

O corporate governance e a gestão empresarial são temas diferentes, ainda que fortemente correlacionados. O governance está orientado para questões mais estruturais, tais como: a forma como o poder é exercido dentro da empresa; a regulação da atividade dos seus órgãos de gestão e de fiscalização; a relação entre o Conselho de Administração, a gestão executiva e os detentores do capital (acionistas e sócios); o relacionamento da empresa com entidades externas como reguladores, auditores e outros stakeholders; e a forma como se mitigam os múltiplos riscos da atividade empresarial.

As boas práticas de corporate governance têm evoluído com a crescente complexidade dos desafios empresariais: padrões de participação acionista mais exigentes, maior atenção à gestão de risco dos negócios, questões de diversidade no Conselho de Administração e liderança, etc.

Sendo, por isso, cada vez mais crucial perceber o que é o corporate governance e quais as melhores práticas associadas e, assim, procurar incorporar, desde logo, estas práticas no dia a dia da vida empresarial.

2. O CORPORATE GOVERNANCE DEVE SER UMA PREOCUPAÇÃO APENAS PARA AS GRANDES EMPRESAS?

Todas as entidades necessitam de ser governadas, pelo que qualquer empresa, independentemente da sua dimensão ou do seu tipo societário tem, ainda que por vezes de forma não explícita, práticas de governance.

Consequentemente, o corporate governance e a compreensão de quais os seus pilares e melhores práticas deve ser uma preocupação de todos os intervenientes na vida de uma empresa.

É cada vez mais consensual que o corporate governance promove a capacitação empresarial com processos mais robustos, preparando a empresa de forma mais consistente para o seu crescimento futuro e sustentabilidade a longo prazo, independentemente da sua dimensão, pelo que perceber a realidade do governance deve ser uma preocupação de todos os empresários e gestores, e, num sentido mais alargado, de todos os profissionais.

3. HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE AS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANCE PROMOVEM O CRESCIMENTO EMPRESARIAL?

O estabelecimento de um governance robusto cria alicerces mais fortes para o negócio que permitirão um desenvolvimento mais sustentável por parte das empresas.

Um governance estruturado contribui para que a empresa consiga definir melhor a sua ambição, formular uma estratégia robusta e desenvolver processos de decisão mais consistentes e fundamentados. Por outro lado, conduz a que as empresas sejam mais transparentes, aumentando a sua atratividade para investidores e financiadores externos, favorecendo a obtenção dos meios necessários e nas melhores condições para executar a estratégia definida.

A literatura empírica sobre o governance oferece uma evidência robusta de que melhores práticas de governance potenciam o desempenho e a criação de valor para os diferentes stakeholders, de forma sustentável e contínua.

A título meramente ilustrativo, apresenta-se um exemplo do Instituto Grant Thornton (2019)1 que, ao longo de 10 anos, avaliou no Reino Unido 350 empresas de várias dimensões.

O estudo permitiu concluir que as empresas com práticas consistentes de boa governance:

  • a. são 29% mais eficientes na geração de lucros, para a mesma quantidade de recursos financeiros alocados;
  • b. geram um fluxo de caixa 3,4 vezes superior para idênticos níveis de operações;
  • c. geram o dobro de retorno para os acionistas;
  • d. são 43% mais eficientes na fabricação e venda de produtos/serviços
  • e. são 15% menos alavancadas, revelando melhor capacidade financeira para pagar dívidas no longo prazo;
  • f. têm 25% mais liquidez e, assim, mais condições de saldar dívidas no curto prazo;
  • g. têm o dobro da resiliência perante incidentes ou falhas operacionais.

1 Getting smart about governance – Grant Thornton (2019)

10 PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA MELHOR COMPREENDER O GOVERNANCE

UM GUIA PRÁTICO PARA REFORÇAR
O GOVERNANCE DA SUA EMPRESA

Um governance robusto e estruturado não é exclusivo das grandes empresas, nem das empresas cotadas. A profissionalização da gestão e a existência de estruturas sólidas de governação são condições críticas para o crescimento de qualquer organização, independentemente do seu estado de maturidade, dimensão ou setor de atividade.

Embora não exista um modelo ideal, foram identificados cinco pilares de atuação que devem ser tidos em conta quando procura robustecer o governance da sua empresa.

UM GUIA PRÁTICO PARA REFORÇAR O GOVERNANCE DA SUA EMPRESA

PILARES PARA UM GOVERNANCE ROBUSTO

UM SCORING RESULTANTE DE AUTOAVALIAÇÃO PARA AFERIR AS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANCE DA SUA EMPRESA

O Scoring resultante de autoavaliação é uma ferramenta digital e intuitiva de autodiagnóstico que permite às PME, sociedades comerciais regularmente registadas, avaliarem o grau de robustez das suas práticas de governance e compararem a sua avaliação com os resultados de outras empresas do mesmo setor, dimensão ou geografia. Mediante os resultados obtidos, as empresas têm acesso a recomendações práticas para reforçar as áreas identificadas como prioritárias.

Desenhado a partir do Guia de Boas Práticas, o Scoring resultante de autoavaliação apresenta-se estruturado em torno dos 4+1 pilares de corporate governance adotados no Guia, cada um com várias dimensões de avaliação e conjunto de questões de resposta simples (sim/não). Desta forma, os utilizadores podem facilmente encontrar informação detalhada sobre as recomendações de boas práticas a implementar.

O questionário é adaptativo no sentido em que o número de respostas varia consoante o nível de maturidade das práticas que já têm implementadas. Os dados das empresas e dos questionários submetidos são estritamente confidenciais.

Aceda ao Scoring resultante de autoavaliação
UM SCORING RESULTANTE DE AUTOAVALIAÇÃO PARA AFERIR AS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANCE DA SUA EMPRESA

UMA BOLSA DE CONSELHEIROS PARA APOIAR A SUA ESTRATÉGIA DE GOVERNANCE

A integração de elementos não executivos independentes é uma condição essencial para um bom governance, mas também uma das mais difíceis de implementar pelas empresas. A Associação BRP criou uma bolsa de quadros de topo, na sua maioria provenientes das suas empresas associadas, com formação específica administrada pelo IPCG, que poderão desempenhar o papel de Conselheiro e dar um contributo estratégico.

Podem candidatar-se a este programa as empresas que tenham alcançado, no último exercício, um Volume de Negócio inferior a 150 milhões de euros, submetendo o formulário de candidatura. Após revisão da candidatura, ser-lhe-á atribuído um Conselheiro que irá acompanhar a empresa, durante o período de dois anos. Antes de submeter a sua candidatura, leia o Regulamento do programa.

Aceda ao Formulário de Candidatura da Bolsa de Conselheiros
UMA BOLSA DE CONSELHEIROS PARA APOIAR A SUA ESTRATÉGIA DE GOVERNANCE

CONTACTOS

Para mais informações, contacte:
metamorfose@abrp.pt

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